segunda-feira, 5 de junho de 2017

Praga de Javalis

Os javalis tornaram-se numa praga e já provocam "centenas" de acidentes nas estradas, além de prejudicarem a pequena caça e transmitirem doenças, segundo a opinião do ICNF e da Associação Movimento Caçadores Mais Caça.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Será o princípio do Fim???

O assunto mereceu um excelente artigo do senhor Eng. Nuno Melo, que também é caçador.
Agora compete a todos e a cada um de nós.... fazer o que falta ser feito. Cumprimentos cinegéticos.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Doenças na Caça

Caçadores alertam para doenças na caça. Caberá aos inspetores sanitários determinar a carne com condições para o consumo. Leia a notícia completa em: http://www.cmjornal.pt/do dia 2 de maio de 2017.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Afinal porque somos tão poucos?

Razões endógenas 1. - O ICNF, a quem cabe a gestão da caça, não aplica um cêntimo no setor. 2. –Perdeu-se a velha tradição de o gosto pela caça passar de pais para filhos (emigração, deslocação dos jovens do interior para as grandes cidades, para estudar e trabalhar). 3. Os jovens hoje têm muitas distrações e nem precisam sair de casa (videojogos, redes sociais...). 4. As vozes contra a caça e os caçadores são hoje mais sonoras, mais visíveis e com mais poder – associações de defesa da natureza e dos animais, que acusam os caçadores de caçar “apenas por prazer”, de dizimar as espécies cinegéticas, de matar espécies protegidas, a tiro, com armadilhas e envenenamento, e de maltratarem a natureza e os animais, nomeadamente os cães de caça.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Poucos Caçadores em Mondim?

Razões porque somos poucos: Razões exógenas 1.- Caçar é uma actividade cada vez mais cara. Tirar a Carta de Caçador, válida até aos 60 anos e a partir daí renovada de cinco em cinco anos, custa 17,5 euros para menores de 25 anos e 35 euros para maiores de 25 anos. Já a licença anual a nível nacional fica por 60 euros e 30 euros se for regional. A isto junta-se a compra de uma arma pelo preço mais baixo no mercado, 1200/1300 euros, munições, licenças (uso de porte de arma, registo criminal, boletim médico), seguros, pagamentos para caçar em zonas de caça, vacinas e alimentação de cães, vestuário e deslocações. E mais um número de taxas e taxinhas próximas de 10 milhões de euros por ano em taxas, e nenhum pilim é aplicado na caça. 2.Deserto cinegético. Devido às doenças de algumas espécies cinegéticas, especialmente do coelho, que quase desapareceu devido principalmente à acção de duas doenças víricas: mixomatose e doença hemorrágica viral (DHV). Em 2010, foi identificada uma nova variante do vírus responsável pela DHV. 3.Alterações climáticas responsáveis pelo desaparecimento de espécies de arribação, como os pombos bravos ou as galinholas, que migram menos para o país.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Porque somos tão poucos?

Agora que chegou o almejado descanso deixo aqui esta imagem aguardando as vossas opiniões sobre  porque somos tão poucos a a caçar em Mondim?
Naturalmente que, como cada cabeça sua sentença, também cada um terá a sua opinião sobre o assunto. Vou esperar pelas vossas respostas e depois compilo um texto em jeito de conclusão.
Saudações cinegéticas.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Evite-se o "Mata-Pendura"




Evite-se o “Mata-Pendura”.

Hoje resolvi abordar um tema que pode causar alguma polémica. Trata-se apenas da minha opinião até porque não sou aficionado por esta modalidade de caça. Talvez por isso mesmo quem está de fora tem uma opinião mais desapaixonada e reflexiva. E também todos dizem que ninguém caça para matar a fome, não é?
Então porque se deve evitar a todo o custo o “mata-pendura”?
1.    O tipo de Montaria "Mata-Pendura" estimula o abate indiscriminado de reses e comportamentos anárquicos violadores das normas de segurança e das regras de Montaria.
2.    Não se respeita muitas vezes o campo de tiro dos outros, "cortando" as reses e deixando cumprir (entrar) a caça.
3.    Atira-se a animais que não estão completamente visíveis e identificados.
4.    Apesar de ser expressamente proibido atirar a reses que tenham cães muito próximos ou em agarre, quantos não vêem ali a sua oportunidade de obter a sua maquia? E um disparo junto dos ouvidos dos cães ou o facto de não os deixarem morder a caçam que acabaram de agarrar será que não contribui para fazer desanimar os cães?
5.    Quantos não disparam de uma encosta para outra mesmo sabendo que as probabilidades de êxito são pequenas e o perigo aumentado?. E quantos se esquecem de se Certificar que a trajectória de tiro não porá ninguém em perigo?
6.    Quantos, por falta de caça ou paciência, saem do seu posto e vão conversar com os vizinhos?

7.    E quantos, em toda a época de caça, o único dia em que pegam na escopeta é na montaria cá da terra e, como tal, bastante enferrujados para esta modalidade de caça?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Repovoamento de Coelho Bravo

Hoje debruço-me sobre o repovoamento do coelho bravo, espécie que nos últimos anos viu os seus efetivos chegar quase a zero na nossa reserva de caça. Todos identificamos as causas. É urgente fazer alguma coisa. Parece-me que, a haver algum repovoamento pela entidade gestora da reserva deve começar pela área assinalada no mapa que é uma zona onde o coelho já foi muito abundante e mantém condições naturais para se reproduzir, desde que se tomem os cuidados devidos.





Repovoamento:
As variáveis a analisar, antes de um repovoamento, são as seguintes:
-    Território (preferem locais secos, pouco frequentados e muito diversificados, deverão ter a possibilidade de encontrar alimentação variada e que seja o mais natural possível.)
-    Homem (os responsáveis têm que intervir e optar pela pureza genética da espécie, zelar pelo estado sanitário dos animais, garantir a proveniência de locais próximos e com características idênticas à zona de reintrodução.)
-    Predadores (ao criar condições de habitat melhoram-se as defesas das colónias contra os predadores, de qualquer forma, convém manter sempre um controlo mais apertado relativamente ás densidades de predadores.)


Melhoramento do habitat:
Cultivo simultâneo de  trigo  e  trevo  (preferentemente  faixas próximas das colónias e intercaladas umas com as outras).
Limpeza de linhas de água e criação de pontos de água.
Em zonas muito limpas, deve-se favorecer a reflorestação ou deixar que se desenvolva a vegetação ao longo dos caminhos.
Criar zonas de refúgio (baldios, pilhas de madeira, restos das podas do montado)
Criar aterros para a reprodução e limitar a intervenção humana durante o período de reprodução.
Em  zonas  que  foram  atacados  pelas  doenças,  tapar  as  tocas  ou desinfectá-las.



Controle de Prededores:

O impacto da predação nos juvenis é muito elevado, devido aos javalis e gatos e cães vadios ou assilvestrados. 60 a 80% dos animais afectados são juvenis com menos de 3 meses. O coelho é muito apetecível para a raposa, rapinas e mustelídeos.



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Repovoamento de Perdiz Vermelha

Dado que estamos na época em que na nossa região as perdizes se preparam para acasalar achamos que, dado o número quase insignificante de exemplares bravios existente na nossa reserva e sabendo que a gestora da reserva municipal tem exemplares adultos em cativeiro que poderiam ser usados para repovoamento vimos propor que com urgência se façam alguns repovoamentos no triângulo Tejão, Campanhó e Paço onde, neste momento há condições interessantes para o repovoamento e crescimento da espécie.


Das várias técnicas de repovoamento propomos a que nos parece mais simples e mais barata.

1.     - Com Parque de Aclimatação:


A técnica de repovoamento a aplicar consiste na utilização de gaiolas (pequenos parques vedados) onde se colocam pequenos grupos de perdizes, que ficaram sujeitas a um curto período de aclimatação (4 a 5 dias). Posteriormente serão abertas as gaiolas tendo o cuidado de fornecer alimentação suplementar (cereais) perto da área das largadas para permitir uma adaptação progressiva.
Ter em atenção colocar previamente comedouros na proximidade, para que os animais não dispersem no terreno.
Esta técnica só poderá ter sucesso se previamente for efectuado um rigoroso controlo de predadores nas áreas escolhidas.


2.             - Nível de Integração de Abrigo, Água, Alimentação e Ausência de Perturbação. 


Tratando-se de uma zona com uma quantidade de gado significativa, quer caprino quer bovino, deverá optar se pela proteção dos abrigos, incluindo os respetivos comedouros, com malha-sol e, nalguns casos, pelo aproveitamento da mesma para proporcionar o abrigo indispensável às perdizes recém-introduzidas. A seleção dos locais para a implantação dos abrigos deve recair na orla das linhas de água existentes para evitar a construção de bebedouros artificiais, sempre caros e trabalhosos. Já quanto ao nível de perturbação, a prevalência de predadores aéreos (águias), bem como a presença constante do gado constituem motivos de preocupação. A Associação de Caçadores Mondinenses aconselha que o repovoamento se faça ao anoitecer, por forma a facilitar e a aumentar o período de fixação das aves no local dado que se as perdizes forem colocadas de manhã, já não se encontrarão nos abrigos ao final da tarde, correndo-se o risco das aves ficarem muito cedo expostas aos predadores e à perturbação da passagem do gado, inviabilizando a sua fixação ao local. Se o repovoamento for feito agora  muito provavelmente as perdizes acasalarão e nidificarão. Tudo isto é muito importante e necessário para o sucesso de qualquer acção de repovoamento com Perdiz Vermelha. 

Resultados das Montarias na ZCM-MB

Apresento o gráfico dos resultados que chegaram ao meu conhecimento.
Que leitura poderemos fazer?
Em primeiro lugar é que todos reconhecemos que o concelho tem um potencial de caça grossa que não tem sido devidamente valorizado. Dou até como exemplo que no PAE desta época estavam previstas 3 montarias e só foi realizada 1.
Em segundo lugar, e por falta de dados, não sei quantas jornadas foram vendidas para a caça de salto e para esperas aos sábados em noites de lua cheia e logo, também não sei quantos animais foram abatidos. Mas esta modalidade como se prolonga até 31 de maio pode ser que...
Em terceiro lugar também não sei quantos animais foram apanhados em laços ou em esperas clandestinas, mas também não estou à espera que os prevaricadores me dêem essa informação, mas que seria bem interessante, lá isso seria, até porque desconfio que a ilegalidade é bem mais proveitosa que a legalidade, com prejuízo para todos em proveito de meia dúzia.
Pelas considerações que faço acima e sendo inegável que dispomos de terreno com excelentes condições para esta modalidade e que dispomos de técnicos especialistas então que fazer, ou melhor, como fazer para valorizarmos uma atividade que pode, em termos de turismo e de rendimentos, por o concelho no mapa dos aficionados e a nossa economia a crescer?



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Evolução das espécies abatidas

Pelo gráfico abaixo podemos verificar que os quantitativos cinegéticos são praticamente residuais. O que não é novidade para ninguém. Parece-me que a grande preocupação tem a ver com o coelho bravo. Está a desaparecer rapidamente da nossa reserva e se nada for feito com urgência em poucos anos ficará completamente extinto.

Resultados cinegéticos

Estes são os números do nosso (des)contentamento. Cada um analise por si e retire as conclusões que entender.
Nota: não percebo a distribuição de "Pombos" por duas espécies. Talvez para separar o Torcaz do Bravo, dado que o das Rochas não gosta destas aragens. Também não sei porque as galinholas aparecem na coluna das sedentárias quando só passam o inverno entre nós. Pode ter sido um lapso.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Área de Reserva de Caça

Agora que a época do defeso está a chegar deixo-vos ficar com duas imagens. Uma referente à área de reserva de caça que é praticamente impossível de ler, sobretudo para quem é de fora e a outra é uma montagem para tentar dar uma leitura mais fácil.
Podíamos aproveitar o defeso para repor sinelética, principalmente na divisória com Lamas de Olo e Campeã.
Também está tempo propício para fazer repovoamentos de perdiz vermelha e de coelho bravo. Penso que os caçadores estão disponíveis para ajudar, assim lhes seja pedido.

1. Imagem da Reserva Municipal.


2. -Montagem para facilitar a leitura.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Afinal, quantos somos?

Naturalmente que gostamos de saber quantos aparecem para jantar. Na caça acontece o mesmo. A maioria das vezes, em conversas de café todos damos palpites, mas ninguém sabe quem, de facto, se levanta de madrugada para, acompanhado dos seus fiéis amigos, calcorrear montes e vales deste nosso Portugal. Afinal quantos fomos, quantos somos ... quantos seremos a breve prazo?


A imagem é do P2 do Público e, como uma imagem vale mais que mil palavras...

E quanto a Mondim de Basto?
Os números que consegui dizem que na época 2016-2017:
- Para Rolas e Pombos tiraram a licença 96 caçadores da classe A; 23 da classe C e 1 da classe D.
- Para a Caça Geral, tiraram a licença 101 caçadores da classe A; 17 da classe C e 1 da classe D.
- Para Tordos e Pombos tiraram a licença 96 caçadores da classe A; 23 da classe C e 1 da classe D.

Perante estes números não sabemos exatamente quantos encartados há em Mondim de Basto mas, cruzando os dados, atrevo-me a dizer que, teremos uns 120 caçadores a tirar a licença anual de caça e uns 140 ainda com a carta de caçador válida.
Não tenho dados para saber quantos seríamos há vinte ou dez anos atrás para fazer o estudo da evolução.
SE alguém tiver uns números melhor do que estes... era bom que os apresentasse.
Saudações cinegéticas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A Caça

A caça 
A caça é a prática de perseguir animais, selvagens ou assilvestrados, para fins alimentares, para entretenimento, defesa de bens, populações e actividades agrícolas ou com fins comerciais.
Algumas espécies que se caçam em Portugal
Caça menor 
Mamíferos: Coelho-bravo; lebre; raposa; saca-rabos
Aves: Perdiz-vermelha; faisão; pombo-da-rocha; pega-rabuda; gralha-preta; pato-real; frisada; marrequinha; pato-trombeteiro; arrabio; piadeira; zarro-comum; zarro-negrinha; galinha-d’água; galeirão; tarambola-dourada; galinhola; rola-comum; codorniz; pombo-bravo; pombo-torcaz; tordo-zornal; tordo-comum; tordo-ruivo; tordeia; estorninho-malhado; narceja-comum; narceja-galega

Caça maior
Javali; gamo; veado; corço; muflão
nota: imagem retirada da net

Griffon

Griffon Korthals
Trata-se de um cão forte que opera em qualquer terreno. A sua altura na cernelha varia de 51 a 61 cm. A cor é cinza-aço mais comum, com manchas marrons ou castanhos. Branco ou cor branca e laranja é mais raro, bem como preto.
O Griffon Korthals é considerado um excelente cão de caça, mas é também um grande cão de companhia.
O processo de formação geralmente não causa nenhum problema, mas recomenda-se começar a treinar o mais rapidamente possível.
O pêlo deste cão deve ser escovado e penteado uma vez por semana.
Cada vez mais caçadores usam o Griffon com grande prazer, porque podem ajudar a lidar com a caça selvagem de penas em qualquer tempo e em terrenos difíceis. Como cão doméstico, ele é amável, gentil e afeiçoado ao dono. Mas há momentos em que ele pode mostrar seu caráter de força de vontade, de modo que o cão precisa de um treinamento persistente. 
Embora no exercício venatório se move sempre na proximidade de seu dono, ele quer mover-se livre e rapidamente.
Também gosta de passar o tempo com outros cães.

Nota: a foto é do meu colega de caça, Hugo Ferreira, que é um apaixonado por esta raça.


Epagneul

Epagneul Breton
“As máximas qualidades num volume mínimo”.
Este é o slogan da raça. Este pequeno cão é extremamente robusto suportando a fadiga de um dia de trabalho, sempre em busca da caça com uma flexibilidade olfativa constante. 

Enquanto caçador, o Epagneul Breton tem uma busca activa, tenaz e rápida,com amplitude suficiente para a espécie a abater. Cobre bem tanto em terra quanto em água, trazendo a peça ao dono quase intacta. Como cão de caça de pena, o Breton é excelente para a codorniz, perdiz e galinhola.

O Breton é um cão muito activo que adora trabalhar mas … não está limitado só à caça! Por outro lado, também adora ser mimado e ter uma vida confortável no ninho da sua família humana, sendo extremamente dócil e brincalhão com os seus donos.
Nota: Licínio Borges caça com esta cadela Breton.




Proposta de Galhardete

Este foi o galhardete que desenhei para promover a Associação. Se quiserem podem propor alterações.
Cumprimentos cinegéticos.


Primeira Montaria ao Javali em Mondim de Basto